Paraíba

EDUCAÇÃO EM GREVE

Em assembleia geral, trabalhadoras e trabalhadores da educação aprovam estado de greve na rede estadual da Paraíba

Categoria reivindica atualização do PCCR , reajuste salarial, melhores condições de trabalho e concurso público

Brasil de Fato | João Pessoa - PB |
Reprodução - Card Reprodução

Trabalhadoras e trabalhadores da educação da Paraíba decidiram pelo estado de greve nesta sexta-feira (23), em assembleia geral na sede do SINTEP-PB, em João Pessoa, caso o governo estadual não venha a atender as reivindicações da categoria até o próximo dia 15 de março.

Neste mesmo dia, haverá uma nova assembleia com previsão da deflagração de greve para o dia 18/03. A categoria reivindicando a atualização do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR); reajuste salarial acima da inflação; qualidade da educação estadual com melhores condições de trabalho e concurso público para professoras(es) e equipes escolares.

Aproximadamente, 500 profissionais participaram da reunião e aprovaram também outros encaminhamentos propostos nas assembleias regionais realizadas de forma unificada na última quinta-feira (22) como alteração no estatuto para a realização de assembleias de forma presencial, online e híbrida, entre outros.

Em dois dias de paralisação, cerca de 90% das escolas em todo estado ficaram sem atividades. Professoras e professores deixaram as salas de aula para discutir as problemáticas da educação, que vêm sendo proteladas e tratadas com descaso há anos pelo Governo do Estado.

De acordo com o coordenador geral do SINTEP-PB, Antonio Arruda, é notória a insatisfação e a revolta de todas e todos os trabalhadores que fazem a educação na Paraíba frente ao desrespeito e à falta de compromisso do Governador João Azevedo em não cumprir com suas promessas de campanha, principalmente no que se refere ao envio da proposta do PCCR para aprovação na Assembleia Legislativa.

“É preciso que a sociedade e outros setores sociais tomem conhecimento do que está ocorrendo na educação estadual e venham somar conosco neste movimento para que possamos construir a greve da educação da Paraíba na escola e na rua”, destacou o coordenador.


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Edição: Cida Alves