Paraíba

EPIDEMIA

Paraíba começa distribuição das primeiras vacinas contra a dengue nesta quinta-feira (15)

A população alvo para a vacinação são crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos

Brasil de Fato | João Pessoa - PB |
Reprodução - Foto: Internet

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) começou a distribuição das primeiras vacinas contra a dengue nesta quinta-feira (15). O primeiro lote da vacina Qdenga, com 37.040 doses do Ministério da Saúde (MS), chegou na última segunda-feira (12). As doses serão distribuídas pela SES para a 1ª Região de Saúde da Paraíba.

A população alvo para a vacinação são crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, cuja faixa etária tem alto número de hospitalização por dengue. O esquema será de duas doses com intervalo de três meses entre elas. O quantitativo a ser recebido será direcionado para a primeira dose do esquema preconizado.

A 1ª Região de Saúde da Paraíba compreende João Pessoa, Santa Rita, Cabedelo, Bayeux, Conde, Caaporã, Sapé, Alhandra, Pitimbu, Cruz do Espírito Santo, Lucena, Mari, Riachão do Poço e Sobrado.

De acordo com a chefe do Núcleo de Imunizações da SES, Márcia Mayara, a vacinação contra a dengue vai beneficiar 92.380 crianças e adolescentes de 10 a 14 anos na Paraíba. “A vacina protege contra a dengue causada pelos sorotipos 1, 2, 3 e 4 do vírus Aedes aegypti e na 1ª Região de Saúde já vamos iniciar a vacinação com todo o público da faixa etária de 10 a 14 anos. Os critérios para a escolha das localidades foram porte populacional, número de casos de dengue nos últimos 10 anos e o número de casos de dengue tipo 2 nesses lugares”, pontuou.

Para receber o imunizante, os pacientes devem dirigir-se ao PSF da sua região.

Confirmada a primeira morte - O paciente era um homem de 24 anos do município de Camalaú, região do Cariri paraibano. Depois da confirmação da primeira morte, a SES-PB divulgou a criação da Sala de Situação Estadual das Arboviruses, que vai monitorar os casos dessas doenças na Paraíba.

Pré-requisitos

Caso a criança ou adolescente tenha sido diagnosticado com dengue, é necessário aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal. Três meses depois da primeira aplicação do imunizante, será a hora de receber a segunda dose.

O imunizante não deve ser aplicado em indivíduos com imunodeficiência congênita ou adquirida, incluindo aqueles em terapias imunossupressoras, com infecção por Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) sintomática ou com evidência de função imunológica comprometida, e em pessoas com hipersensibilidade às substâncias listadas na bula.

Primeiro país do mundo a oferecer o imunizante

A vacina contra a dengue foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI), e com essa iniciativa o Brasil se torna o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público de saúde.

A SES informa ainda que as ações coletivas e os cuidados individuais devem continuar, pois são as melhores forma de prevenção, como a limpeza das vasilhas de água dos animais e vasos de plantas evitando o acúmulo de água, o armazenamento de pneus e garrafas em locais cobertos, bem como a limpeza das caixas d’água. Aproximadamente 75% dos focos do mosquito estão dentro de casa. A recomendação do Ministério da Saúde é para que as pessoas procurem um serviço de saúde logo nos primeiros sintomas, como febre alta, dor de cabeça, atrás dos olhos e nas articulações.

Confirmada a primeira morte

Nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (15) o primeiro caso de óbito por causa de dengue na Paraíba em 2024. A informação veio da Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB).

O paciente era um homem de 24 anos do município de Camalaú, região do Cariri paraibano. O caso estava sob investigação, mas agora já está confirmado o diagnóstico. Há uma segunda morte em investigação de morte por Chikungunya de um homem de 57 anos. Depois da confirmação da primeira morte, a SES-PB divulgou a criação da Sala de Situação Estadual das Arboviruses, que vai monitorar os casos dessas doenças na Paraíba.

Brasil tem meio milhão de casos prováveis e mais de 75 mortes foram confirmadas; outras 340 estão sendo investigadas desde o início do ano.


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Edição: Cida Alves