Paraíba

MOBILIZAÇÃO

Enfermagem sai às ruas da Paraíba para protestar contra a suspensão do piso salarial

'Dia 19 haverá paralisação nacional onde a enfermagem vai cruzar os braços. A culpa é do Barroso!'

Brasil de Fato | João Pessoa - PB |
Atividade - Foto Reprodução

Enfermeiros e enfermeiras de várias partes da Paraíba fizeram paralisação nas ruas das cidades de João Pessoa, Patos e Campina Grande nesta sexta-feira (9) pela manhã.  Algumas cidades circunvizinhas como Capim, Mamanguape, Bayeux, Santa Rita e Sapé vieram se juntar às manifestações em João Pessoa.


Atividade / Foto Reprodução

O protesto é contra a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que, no domingo passado (4), suspendeu a lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro e que cria o piso salarial da enfermagem. Já nesta sexta-feira (9) ele votou para manter suspensa a lei aprovada pelo Congresso. 


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A decisão vale até que sejam analisados dados detalhados dos estados, municípios, órgãos do governo federal, conselhos e entidades da área da saúde sobre o impacto financeiro para os atendimentos e os riscos de demissões diante da implementação do piso. O prazo para que essas informações sejam enviadas ao STF é de 60 dias.

Diante disso, a perspectiva não é muito boa, segundo Milka Rêgo, Presidenta do Sindicato dos Enfermeiros/as da Paraíba. “Isso porque a gente não entrou em contato com nenhum ministro para saber qual é o clima, se eles vão encontrar a voz da enfermagem nas ruas, mas eu espero que eles sejam sensíveis a isso. Os atos nas ruas são para sensibilizar os ministros para que eles não mantenham essa suspensão”, afirma ela.


Atividade / Foto Reprodução

A sindicalista aproveitou para informar que haverá ato todos os dias terminados em 9: “O próximo será dia 19 de setembro. Como a gente não pode parar a luta, a gente vai estar a cada dia 9 fazendo luta. E começou hoje, dia 9, e dia 19 vai haver uma paralisação nacional onde a enfermagem vai cruzar os braços. A culpa é do Barroso”, explica Milka.


Milka Rêgo - Atividade / Foto Reprodução

O movimento tem recebido palavras de solidariedade de outras categorias: “Na hora de fazer essas caminhadas o pessoal apoia. A gente atrapalha o trânsito mas não há xingamentos. Na verdade, as pessoas são solidárias aos enfermeiros e enfermeiras. A população e a sociedade são solidárias, mas na hora da dor, na hora que chega ao hospital, não querem saber disso não, querem é atendimento”, reflete ela.

 


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Edição: Maria Franco