Paraíba

PASSAGEM MAIS CARA

Ofício protocolado na SEMOB solicita dados de planilha do transporte coletivo de João Pessoa

A tarifa sobe de R$ 4,15 para R$ 4,40; movimentos questionam a falta de transparência e o lucro dos empresários

Brasil de Fato | João Pessoa - PB |
Ilustração - Imagem Reprodução

Na manhã desta sexta-feira, 04 de março, Enver José, integrante do Coletivo Nossa Voz e do Movimento contra o Aumento da Passagem, protocolou ofício junto à SEMOB (Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana) para solicitar a planilha com informações acerca do transporte coletivo de João Pessoa.

::TÁ CARO | Movimentos populares fazem protesto contra aumento da passagem de ônibus em JP, nesta sexta (4)

“Acabamos de protocolar um ofício solicitando a planilha tarifária porque aumentou a passagem de ônibus para R$ 4,40, uma planilha tarifária que muitas vezes não mostra muita coisa, mas é importante a gente ter acesso a ela para questionar os órgãos públicos, a falta de transparência que existe na questão do transporte coletivo e dos lucros dos empresários.Então está e protocolado, vamos ter acesso às informações e vamos à luta, pessoal porque a luta é que muda o resto só ilude. Contra o aumento das passagens de ônibus R$ 4,40 é um absurdo”, comenta ele na sua página do Instagram

Assista ao vídeo.

O transporte coletivo recebeu uma isenção de 50% no pagamento do Imposto Sobre o Serviço (ISS). A redução foi uma medida oferecida pela Prefeitura Municipal em junho deste ano e teve prorrogação até dezembro de 2022. Mesmo assim, os empresarios afirmmam não ser suficiente para conter a crise econômica e financeira pela qual passa as empresas de ônibus que operam na capital.

Maria da Conceição Fernandes (42) é empregada doméstica e pega ônibus todos os dias para ir trabalhar, saindo de Mangabeira para Manaíra. "Tá muito caro, muito difícil porque a gente trabalha e só dá para comer e pagar as contas, e pro ônibus. E agora ainda mais um aumento da passagem não vai dar pra nada. Em casa somos eu, meu marido e minha filha mais velha que pega ônibus, muito caro", lamenta a trabalhadora.


 

Edição: Heloisa de Sousa