Paraíba

EM LUTA

Servidores de Bayeux cobram reajuste da Prefeitura

Convocados pelo Sintramb, servidores tomaram as ruas da cidade, denunciando ilegalidade da Prefeitura

Brasil de Fato | João Pessoa (PB) |
Servidores protestam mais uma vez em Bayeux; Sintramb cobra resposta da prefeitura. - Reprodução

Servidores do município de Bayeux paralisaram as atividades e protestaram nesta quarta-feira (9),  em prol do reajuste salarial das categorias com data-base em janeiro.

Os servidores tomaram as ruas da cidade e, em caminhada, denunciaram que a prefeitura cometeu ilegalidade ao não conceder o reajuste em janeiro.  


Servidores de Bayeux durante protesto. / Reprodução

Os servidores do apoio e vigilância aguardam a recomposição salarial de 10,18%. Já os servidores do magistério aguardam a implantação do piso nacional por parte da prefeitura de Bayeux. De acordo com a lei 11.738/2008, o reajuste para a categoria deve ser de 33,24%.


Caminhada de protesto teve grande adesão em Bayeux. / Reprodução


Protesto em Bayeux - foto 1. / Reprodução


Protesto em Bayeux - foto 2. / Reprodução

Além destas categorias, os aposentados e pensionistas também estiveram no protesto, pois aguardam a implantação do reajuste e cumprimento da lei de paridade.

Para Germana Vasconcelos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Bayeux, Sintramb, o protesto "foi de grande importância pois teve adesão dos servidores que estão indignados com as ilegalidades da gestão municipal".


Protesto em Bayeux - foto 3. / Reprodução


Protesto em Bayeux - foto 4. / Reprodução

A prefeita Luciene Gomes (PDT) não deu nenhuma proposta de reajuste. Em meio ao protesto, a procuradoria e o vice-prefeito se prontificaram a sensibilizar a prefeita para participar de reunião de negociação.


Protesto usou de criatividade para pedir que a prefeita de Bayeux, Luciene Gomes, cumpra a lei. / Reprodução

Diante da falta de negociação, a presidenta do Sintramb disse que a folha de fevereiro está prestes a fechar e convocou a categoria para uma nova assembleia para deliberação de luta.

*Com texto de Larissa Maia

Edição: Heloisa de Sousa