Paraíba

PANDEMIA CONTINUA

Secretaria de Saúde da PB confirma 25 casos da variante Delta no estado

Dados revelam circulação comunitária da mutação na Paraíba

Brasil de Fato | João Pessoa (PB) |
A mutação delta já mostrou ter uma capacidade de transmissão muito maior do que as variantes anteriores. Ou seja, replica mais, transmite mais, se propaga mais - Fusion Medical Animation/Unsplash

Na tarde desta terça (31) foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde da Paraíba (SES), a existência de 25 casos da variante de Covid-19, do tipo Delta no estado. Foram confirmadas a variante Delta em 12 municípios do Estado, sendo eles: Alagoa Nova (03), Barra de Santana (02), Cabedelo (01), Campina Grande (09), Cruz do Espírito Santo (01), João Pessoa (02), Lagoa Seca (01), Massaranduba (01), Matinhas (01), Queimadas (02), Salgado de São Felix (01) e Taperoá (01). A data de sintomas do primeiro caso Delta confirmado é do dia 15 de julho, sexo masculino, 23 anos, residente no município de Campina Grande, sem histórico de viagem ou contato de caso confirmado para a Delta.

Em um total de 34 amostras analisadas, a Paraíba teve confirmados 25 casos de infecção pela variante Delta do novo coronavírus, de acordo com relatório divulgado nesta terça-feira (31) pelo projeto de vigilância realizado por meio de uma parceria entre Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba (Lacen) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro.

De acordo com o Professor João Felipe Bezerra, coordenador do Laboratório de Vigilância Molecular Aplicada (Lavimap), do Centro de Ciências da Saúde (CCS), a identificação da Delta na Paraíba já era esperada, uma vez que ela já está circulando nos estados vizinhos e no restante do país. 

Com essa confirmação, as recomendações são manter o distanciamento social, o uso de máscaras e todos os cuidados recomendados pelos órgãos de saúde, e o mais importante, avançar com a vacinação. Segundo ele, as vacinas têm eficácia contra a variante Delta. Para o pesquisador, nesse momento de circulação da Delta não é interessante a flexibilização. 

“A variante Delta tem uma taxa de transmissibilidade maior, tem uma carga viral maior, então a gente precisa estar atento para conseguir brecar a pandemia de alguma forma”, explicou Prof. João Felipe.

Abaixo a nota informativa da SES.

 

 

 

Edição: Heloisa de Sousa