Paraíba

CAMPANHA

Coletivo Espíritas à Esquerda lança 'A fome tem pressa - Planejar para melhor ajudar'

O evento acontece nesta quinta (6), às 20h, e conta com Thiago Lima, Guilherme Cassel e Miguel Rossetto

Brasil de Fato | João Pessoa - PB |
Reprodução - Card

A fome tem pressa - Planejar para melhor ajudar - é uma campanha que será lançada nesta quinta-feira (6) pelo Coletivo Espíritas à Esquerda, com a presença de Thiago Lima, coordenador do Grupo de Pesquisa sobre Fome e Relações Internacionais (FomeRI) da UFPB, Guilherme Cassel, ex-ministro do Desenvolvimento Agrário de Lula e Miguel Rossetto, ex Ministro do Desenvolvimento Agrário e do Trabalho de Lula e Dilma. 

O evento, que faz parte do programa de formação do Espíritas à Esquerda, será transmitido a partir das 20h nas redes sociais: Facebook, Twitter e YouTube.

Segundo a ementa do evento, “a esquerda espírita entende de forma clara que ações assistencialistas não resolvem o problema estrutural da sociedade brasileira, que explora, saqueia e oprime os mais vulneráveis. Entende também que esse tipo de iniciativa, na maior parte das vezes, serve apenas como forma de autopromoção daqueles que usam a miséria para tal fim. Isso sempre esteve muito claro para a esquerda espírita, porque a fome precisa ser saciada todos os dias. E não é uma ação assistencialista pontual que solucionará o grave problema de desigualdade e injustiça social vivido pela sociedade brasileira. Por isso urge o empenho de todos na direção da transformação dessa realidade desumana”.

Para Thigo lima, que além de espírita e estudioso do espiritismo, é coordenador do Programa de Pós-Graduação em Gestão Pública e Cooperação Internacional da UFPB e professor do Departamento de Relações Internacionais da UFPB, o objetivo do evento é lançar a campanha A fome tem Pressa levantando reflexões acerca da importância da doação de alimentos ocorrer com planejamento. 

“A gente sabe que, embora doar cesta básica seja uma ação nobre, ela contribui pouco ou não tanto quanto poderia, para o combate à fome. Esse combate é fortalecido quando a gente doa alimentos comprados próximos das pessoas que estão passando necessidade, especialmente quando eles são alimentos localmente produzidos. Então, é basicamente isso, vamos tratar da importância da assistência humanitária imediata para as pessoas que estão famintas e também da necessidade de planejar ações mais estruturadas para que estes alimentos tenham efeitos multiplicadores”, resume ele.

 

 

Edição: Heloisa de Sousa