Minas Gerais

SOLIDARIEDADE

1º de maio: movimentos e sindicato distribuem cestas básicas e gás em BH

Ações de solidariedade vão acontecer nas regiões do Barreiro e Pedreira Prado Lopes

Belo Horizonte | Brasil de Fato MG |
Na foto, ação realizada pelos petroleiros e parceiros em fevereiro deste ano, que distribuiu 50 botijões na Pedreira Prado Lopes - Foto: Nádia Nicolau / Mídia Ninja

Para marcar o Dia Internacional das Trabalhadoras e Trabalhadores, entidades em Belo Horizonte resolveram reforçar ações de solidariedade. Na sexta (3) e no sábado (1º de maio), serão distribuídas cestas básicas, kits de higiene e botijões de gás em ocupações urbanas no Barreiro e na Pedreira Prado Lopes.

A campanha de sexta irá entregar 50 cestas básicas e 50 cartilhas "De quem é o SUS" no Barreiro. Depois, serão entregues mais 50 cestas básicas e 50 cartilhas na Pedreira Prado Lopes. As cestas básicas são de produtos do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

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Já no sábado, a entrega é de 30 botijões de gás e kits de higiene também na Pedreira Prado Lopes. A distribuição faz parte da Campanha Gás a Preço Justo. “Queremos mostrar o quanto o gás está com um preço abusivo e é uma agressão do governo à população. Com a ação, é possível passar para a população o quanto poderia custar o gás a partir de uma estatal, e porque eles estão querendo privatizar a Petrobrás”, afirma Alexandre Finamori, presidente do Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais.

Além do Sindipetro/MG, os movimentos que participam da ação são: Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia (ABMMD), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD), o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) e o Levante Popular da Juventude.

Campanha nacional

Petroleiros de diversas partes do país realizam a mesma a ação de solidariedade, com foco na venda de botijão de gás de cozinha a preço justo, por cerca de R$ 40. Campanhas de doação como essa estão sendo convocadas pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) há alguns meses.

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O valor do botijão tem chegado a R$ 120 (12% do salário mínimo) em diversas regiões do país. Alta que penaliza famílias brasileiras. Além de ajudar os trabalhadores a passar pelo momento de dificuldade, a ação tem o objetivo de denunciar a privatização da Petrobrás, que deve tornar o gás ainda mais caro.

Edição: Elis Almeida