O Dia Nacional de Luta, em Defesa da Vida, da Vacina, do Emprego, do Auxílio Emergencial de R$ 600 e Contra as privatizações, convocado pelas centrais sindicais, acontece nesta quarta-feira, 24 de março em João Pessoa.

De acordo com as entidades sindicais, a manifestação foi articulada por conta da “irresponsabilidade do governo federal, que levou o país ao pior colapso sanitário e hospitalar de sua história”.

Já são quase 3 mil mortes diárias após um ano de pandemia. As centrais apontam que o Brasil se tornou “um exemplo mundial de fracasso e de falta de políticas públicas” para conter a disseminação da covid-19. E protestam também contra a falta de vacinação em massa e pela retomada do auxílio emergencial com parcelas de, no mínimo, R$ 600.

As ações começam pela manhã, com o Sindicato dos Correios.

Card Sintect / Reprodução

O SINTECT PB realizará um ato público na manhã desta quarta-feira (24/03), em frente ao Correios do Cristo Redentor, para reforçar a importância de isolamento e vacinação para conter a pandemia.

"Estamos vivendo o pior colapso sanitário e hospitalar da história do país por irresponsabilidade do governo federal. A luta para assegurar os direitos, a saúde e a dignidade dos nossos trabalhadores continua", se posicionou o SINTECT-PB.

ADUF-PB realiza “Vigília pela Vida”

Vigília da ADUF-PB será on-line a partir das 16h. / Reprodução

O evento será on-line, a partir das 16h, com transmissão pelo canal da ADUFPB no YouTube (/ADUFPB). Cerca de 20 participantes, entre pesquisadores e lideranças políticas, sindicais e dos movimentos sociais, vão se revezar nas falas ao longo do evento, que está previsto para ter uma hora de duração.

Convocado em todo o país por sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais, o Dia Nacional de Luta tem como pauta a defesa dos serviços públicos, a luta por vacinação para todas e todos, a cobrança pela liberação imediata do auxílio emergencial que atenda às necessidades da classe trabalhadora e por um lockdown nacional para conter a propagação da Covid-19. Os movimentos também cobram a responsabilização do presidente Jair Bolsonaro pelas mais de 280 mil mortes resultantes da política genocida de seu governo.

A adesão da ADUFPB ao movimento foi aprovada por unanimidade em assembleia docente realizada no dia 16 de março. Na mesma ocasião, os professores e as professoras decidiram também pela adesão da categoria em outra mobilização nacional, desta vez do setor da Educação, que será realizada no dia 31 de março.

“A ‘Vigília pela Vida’ é um grito pelo fim do governo Bolsonaro, em defesa do serviço público e da vacinação de todos e todas pelo SUS, contra o genocídio dos brasileiros e pela liberação imediata do auxílio emergencial que atenda às necessidades da população”, destaca o presidente da ADUFPB, Fernando Cunha.

“É muito importante que toda a categoria participe desta e das próximas atividades de mobilização, para mostrarmos a unidade em torno dessas bandeiras e lutarmos contra esse desgoverno que está levando o Brasil a se tornar um pária internacional, que ostenta os piores resultados globais no enfrentamento à pandemia”, concluiu.

CUT faz tramissão ao vivo às 19h30

A Central Única dos Trabalhadores da Paraíba (CUT-PB) se junta a Sindicatos, Frentes, Centrais e com a CUT Nacional para participar do Dia Nacional de Luta, em defesa da vida, da vacina, do emprego e do auxílio emergencial. O movimento acontece nessa quarta-feira (24) em todo o país. Será um dia que os trabalhadores e trabalhadoras vão poder parar para refletir e cobrar o poder público.

Como parte da luta, a CUT-PB fará uma transmissão ao vivo às 19h30 desta quarta, debatendo e mostrando para os trabalhadores o que é defender a vida no cenário atual. “Nós convocamos toda a nossa base para participar dessa mobilização, em casa, curtindo através das redes sociais, compartilhando e participando desta live. Vamos trabalhar para que o trabalhador e trabalhadora entenda como se dá o processo de descaso do governo e como nós estamos na luta contra esse descaso”, disse Tião Santos, presidente da CUT-PB. 

Além de lutar pela vacinação em massa da população, diante do caos na saúde provocado pela aceleração da pandemia do novo coronavírus, causada pelo negacionismo presidencial, a CUT-PB também se manifesta pela volta do auxílio emergencial de 600 reais, como o pago no ano passado. Em Medida Provisória (MP) enviada ao Congresso Nacional, o governo Bolsonaro, através de Paulo Guedes, diminui os valores pagos para, em média, 250 reais, variando entre 150 e 375 reais.

 

Edição: Heloisa de Sousa