Pernambuco

PANDEMIA

Após um mês de campanha, Pernambuco tem 70 mil pessoas vacinadas contra covid-19

Casos da doença no estado mantém uma “estabilidade na alta”, com uma média de 9.325 pessoas infectadas por semana

Brasil de Fato | Recife (PE) |
Vacinação no estado iniciou na faculdade de Ciências Médicas do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), em Santo Amaro, no Recife - Helia Scheppa

Desde o dia 18 de janeiro de 2021, quando iniciou a campanha de vacinação contra a covid-19 em Pernambuco, foram aplicadas 329.925 doses, das quais 258.440 foram primeiras doses. No total, 70.894 pessoas já finalizaram o esquema, de acordo com os dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE). 

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A vacinação ainda está na fase 1, que compreende a aplicação das doses em idosos acima dos 80 anos, trabalhadores da saúde, povos indígenas aldeados e pessoas com deficiência e idosos que vivem em instituições de longa permanência. Hoje, a população estimada no estado de acordo com o IBGE é de 9.616.621 milhões de pessoas. Na última quarta (17), após reunião com o Ministério da Saúde, foi anunciada a chegada de 400 mil doses nesta semana – sendo 320 mil da Corona Vac e 80 mil da Astrazeneca. 

Mesmo com a campanha de vacinação, os cuidados contra a covid precisam ser mantidos, já que o número de casos diário no estado seguem altos. Neste domingo (21), 944 novos casos da Covid-19 foram confirmados. Agora, Pernambuco totaliza 290.500 casos da doença desde o início da pandemia. Os números mostram que os casos no estado mantém uma “estabilidade na alta”, já que desde a primeira semana de janeiro de 2021, a média semanal é de 9.325 casos, número próximo a semana com maior número em 2020, em julho, quando o estado registrou 9.994 casos.


Desde a primeira semana de janeiro de 2021, a média de casos semanais é de 9.325 no estado / Divulgação/SES PE

No estado, a taxa média de ocupação dos leitos de UTI é de 85% na rede pública de saúde e a taxa de letalidade está em 3,8%, indicando um ritmo de queda. Até o momento, o Governo do Estado não anunciou nenhum tipo de retorno às medidas mais rígidas de isolamento como fechamento de estabelecimentos não essenciais, toque de recolher, barreiras sanitárias ou lockdown. 

 

Edição: Vanessa Gonzaga