Paraíba

DECISÃO ADIADA

Votação sobre proposta de início do período 2020.1 da UFPB é adiada para 3 de agosto

Conselheiros entenderam que há necessidade de debater a proposta com a comunidade universitária

Brasil de Fato | João Pessoa - PB |
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A votação da proposta para início do período 2020.1 da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) na modalidade ensino remoto foi adiada para o dia 03 de agosto. O calendário começaria no dia 08 de setembro e iria até 16 de dezembro de 2020. O texto seria apreciado na reunião virtual do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) realizada nesta segunda-feira (27), mas os conselheiros entenderam que havia necessidade de, primeiramente, debater a proposta com a comunidade universitária. Desta forma, ficou definido orientar os centros de ensino da universidade a promoverem reuniões sobre o tema.

Segundo o presidente da ADUFPB, Fernando Cunha, o adiamento da votação foi importante, porque a comunidade universitária precisa ser ouvida nesse processo de definição de um período regular por ensino remoto. Na avaliação do Sindicato, a experiência até o momento – com o encerramento do período 2019.2 e o período complementar – revelou uma série de falhas no processo de aulas virtuais que vem sendo desenvolvido na UFPB.
“O Sindicato vem alertando para esses problemas. Estudantes que não têm acesso adequado a equipamentos e à internet, professores que não estão recebendo o suporte necessário para utilizar as plataformas virtuais e que precisam usar os próprios aparelhos para preparar e ministrar as aulas. Tudo isso tem como consequência o que estamos vendo: uma significativa parcela dos alunos não está participando e os professores estão sobrecarregados e em processo de adoecimento”, comentou.

Ciro Caleb, do Levante Popular da Juventude e do Centro Acadêmico de História explica que há divergência no aproveitamento das aulas durante a pandemia: “Por iniciativa de Centros Acadêmicos e de coletivos, movimento estudantil, professores e dos comitês de solidariedade, realizemos alguns levantamentos sobre a percepção dos estudantes a respeito do período suplementar, e vai totalmente contra aquilo que a PRG e a reitoria tem dito de que esses períodos remotos têm sido um sucesso”, conta ele.
 

*BdF PB com Ascom ADUFPB

Edição: Maria Franco