Em meio à pandemia e mesmo diante de um governo que tem como uma de suas pautas a destruição dos movimento sociais, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem feito um grande trabalho de solidariedade junto aos povos indígenas. Na semana passada, alimentos da Reforma Agrária chegaram aos povos Pankariri e Kariri Xocóno, no município de Porto Real do Colégio, em Alagoas.

Doações do MST envolveu diversos assentamentos e acampamentos da região. / Reprodução

Os alimentos saíram das áreas da reforma agrária para serem distribuídas às comunidades.
O militante José Roberto de Sousa, o Beto, da direção estadual do MST-AL e assentado no assentamento Rendeira, em Girau do Ponciano, explicou que essa produção vem de vários assentamentos do estado. “Assentamento Rendeira, assentamento Roseli Nunes, acampamento Mandacaru, acampamento Rosa Luxemburgo, do município de Girau do Ponciano”, explicou. 

Preparação da produção de batata doce do MST para as doações aos indígenas / Reprodução

Além disso, trabalhadoras e Trabalhadores do campo de outros assentamentos também contribuíram, como no assentamento José Elenilson II, em Teotônio Vilela, o acampamento Luciano Alves e acampamentos Marciana Serafim, em Junqueiro e os assentamentos Milton Santos, Chico do sindicato e acampamento São José em Atalaia.

MST em ação solidária aos indígenas de Alagoas / Reprodução

“Os acampamentos citados todos estão em área de conflitos com pedidos de despejos, mas, com a força e coragem, estamos todos produzindo alimentos pra o consumo e também fazendo doação para os mais necessitados”, finalizou Beto.

Edição: Maria Franco